Poesia - Ritos

 Ritos

Adoraria apertar seus seios e morder seus lábios até sangrar
Possuir seu corpo em rituais profanos,
beber do cálice de seus pecados e profanar sua moral. 
Venha comigo passear nos jardins em chamas se embriagar no veneno das serpentes e viajar no expresso de nossas loucuras insanas.
Venha, venha possua o meu phalo e o adore em um ritual profano cheio de desejos morais;
beba de meu gozo e rejuvenesça deixe-se seduzir pelos guizos das serpentes que separam os paraísos aja seduzida pela vulgaridade seja insana em suas lógicas ilógicas,
faça desta sua existência miserável o templo profano e de seu corpo o santuário perfeito,
deixe-me perder no que abrigas em meio suas pernas e ali adorar o profano;
o profanador;
o sarcástico;
o sacro e o impuro.

by D. Reis

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